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DÁDIVAS DO CALVÁRIO: FAMÍLIA DIVERSA

Como você se identifica com Deus?  Um pai presente, uma mãe amorosa, um filho obediente até a morte de Cruz? Lembre-se: Deus se revela à humanidade em termos familiares - Ele é pai, Ele é filho e Ele ama como uma mãe.  A nossa identidade familiar deve ser gerada em Deus, pois ele é o maior referencial de família que temos. Nele mesmo reside a família divina e para Ele deve convergir toda família humana. "(... ) todas as famílias tomam o seu nome, tanto no Céu quanto na terra" - (Efésios 3:15).  A família é constituída como representação física da maneira como Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito se relacionam entre si como família divina. A família é o berço, o princípio e o ambiente microssocial onde @s herdeir@s do céu iniciam sua caminhada. Onde aprendem valores e a se relacionarem como cidadãos dos Céus. Quando Jesus estava na cruz entregando sua vida por toda a humanidade, Ele teve tempo para conferir a João, o discípulo amado. os cuidados da sua mãe, pois

DÁDIVAS DO CALVÁRIO: ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo continua atuando na vida e na prática da igreja de Cristo, consolando, ensinando, intercedendo, dando poder e sobretudo, comunicando ao nosso coração que somos filhos e filhas de Deus... As evidências extraídas dos ensinos bíblicos revelam que o Espírito Santo não é uma força impessoal e sim Deus, a terceira pessoa da trindade. Não há vida cristã abundante sem o agir do Espírito Santo, pois Ele é quem torna a fé dinâmica, dando-nos compreensão exata da vontade de Deus. A história da igreja relatada no livro de Atos torna notório o triunfo da obra de Jesus em enviar os seus discípulos, levando-os a presença de reis, governadores, autoridades, pobres e ricos - todo sucesso que houve dependeu da atuação do Espírito Santo na vida de homens que se dispuseram a propagar o Evangelho. Cumpriu-se o que fora dito por Cristo, “o Espírito guiou os discípulos em verdade”. O Espírito Santo é uma das Dádivas do Calvário, pois o próprio Cristo disse: "se eu não for, E

DÁDIVAS DO CALVÁRIO: RESGATE E PERDÃO

Série de pregações "Dádivas do Calvário" com o Reverendo Marvel Souza... Primeira Dádiva: REDENÇÃO E REMISSÃO (Resgate e Perdão). A Redenção e a Remissão promovidas por Jesus por meio do seu sacrifício expiatório encontra respaldo bíblico em Colossensses 1:13-22; 2:10-15 . E na carta do apóstolo Paulo aos Efésios, capítulo 1, verso 7: "Temos a redenção pelo seu sangue".  Para além da imagem de dor e sofrimento do Calvário, devemos enchergar o propósito de Cristo: "Resgatar toda humanidade, que estava morta em seus pecados e transgressões" - Efésios 2:1-3. A morte de Jesus traria vida à humanidade, seu sofrimento e suas feridas promoveriam libertação e purificação. Moído por nossas transgressões, Ele conquistou cura para nossas enfermidades. Morto pelos nossos pecados, Ele garantiu vida em abundância. Ressurreto pelo poder de Deu, Ele legitimou nossa filiação. A "Redenção" então significa o maravilhoso resgate que Cristo trouxe à h

EU ESCOLHI MINHA FILHA!

Diante de uma plateia de 5.000 pessoas ela contou sobre um telefonema recebido que mudou toda sua vida para sempre - era sua filha na ligação: "Mãe, eu acho que sou bissexual... Ao ouvir isso, ela buscou suporte na sua comunidade de fé que lhe disse: "você precisa escolher entre sua igreja e sua filha". Ela ama sua comunidade fé e ama sua filha também! Em uma pausa dramática,  diante das 5 mil pessoas presentes, com lágrimas nos olhos, ela disse: "EU ESCOLHI MINHA FILHA!". São muitas as pessoas que se veem na mesma situação e precisam decidir entre as coisas que amam, e as pessoas a quem amam. Muitas mães são persuadidas a escolher a comunidade de fé, sob a alegação de que a Igreja sempre está correta em suas decisões sobre a vida humana. No entanto, está cada vez mais claro que as decisões religiosas que colocam a comunidade LGBTQI+ à margem do convívio religioso harmonioso, são um grande equívoco que precisa ser cor

O DESFAVOR RELIGIOSO

Castigo Divino? - Os fariseus e o desfavor da opinião legalista sobre o ator Paulo Gustavo: Lendo uma reportagem sobre a intubação do ator Paulo Gustavo (a Dona Herrmínia - minha mãe é uma peça), fiquei estarrecido com a quantidade de evangélicos fundamentalistas que dizem que ele está  com o caso grave da COVID-19, porque vive uma vida de pecado com seu marido, o médico Thales Bretas. É triste constatar que a classe farisaica da religião ainda persiste firme e forte julgando as pessoas, assentada na cadeira de Moisés (Mt 23:2). Para eles, quando um ente querido evangélico fundamentalista sofre, é porque está sendo provado/a por Deus. E quando vai a óbito, é porque Deus tomou para si. Há quem diga que a pandemia é o próprio arrebatamento da igreja. Por outro lado, quando um homossexual, ou qualquer outra pessoa que não compactua da mesma fé e prática cristã deles, o julgamento é sempre o mesmo: se sofre, é porque está sendo punido por Deus; se morre, vai para o inferno.  At

Sábado Santo: Jesus está morto e sepultado

Do alvoroço da multidão ao silêncio da tumba fria, Jesus é sepultado. Chegamos ao Sábado Santo (João 19:31-42).  Este é o sábado do silêncio, da tristeza da morte e da dor da perda. Os discípulos estavam desolados e não conseguiam ligar os pontos das profecias - seria este o fim do ministério de Jesus? Pedro havia chorado arrependido por tê-lo negado, judas já havia dado cabo da própria vida - todos estavam sem norte. Cumpria-se a profecia: "ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão" (Mateus 26:31).  O ambiente fúnebre não permite que os discípulos interpretem os ensinos de Jesus sobre sua morte e ressurreição. Eles estavam tomados pela dor da perda. Algo que é comum a vida humana: achar que a morte é o ponto final. Isso aconteceu com marta e Maria quando Lázaro morreu (João 12). Elas chegaram a dizer para Jesus: "se o Senhor estivesse aqui, meu irmão não teria morrido". Ao que Jesus respondeu: "quem crê em mim, ainda que morra viverá. E todo aqu

Quinta-feira Santa: a Ceia do Senhor

Hoje, Quinta-feira Santa, momento que nos traz à memória a humildade de Jesus, a comunhão entre os filhos e filhas de Deus e a instituição da Ceia do Senhor (1Coríntios 11:23-33).  Tendo anunciado aos seus discípulos que seria traído, mas que era necessário que assim o fosse, Jesus retira sua túnica, deita água em uma bacia, com uma toalha sobre seus ombros, em uma atitude de humildade, ele se curva para lavar os pés dos seus amados. É como se a história da salvação estivesse sendo contada novamente em uma bela e verdadeira encenação de "lava pés" (João 13:1-17)  - o mestre toma a posição de servo, humildemente estendendo aos pecadores a graça divina.   Sua humildade foi precedida pelo seu amor. Ele estava decidido a amar os seus até às últimas consequências da sua vida e obra: "tendo amado os seus, amou-os até o fim" (João 13:1).  Era de vital importância que os discípulos entendessem este momento como uma aula prática do que eles deveriam fazer para pe

Quarta-feira Santa: O traidor é anunciado

Chegamos à Quarta-feira Santa - dia que nos faz lembrar do momento em Jesus confirma que um dos seus discípulos o trairia (João 13:21-32). É a Ceia do bacado molhado!  Jesus diz que aquele para quem ele entregasse o bacado de pão molhado, este seria o traidor. Imagine você que em um momento solene e de celebração que aquela ceia representava, a notícia e o apontamento do traidor fez com que os discípulos ficassem atônitos e interrogativos quanto aos motivos pelos quais Judas faria tal coisa. Eles sempre estiveram juntos, presenciaram os milagres realizados por Jesus e receberam os seus ensinos e pregações. Por que trair o mestre? Há quem diga que Judas é um exemplo de que a culpa nem sempre está no líder quando um lidrado falha em sua missão.  Judas estava decido a entregar Jesus para seus inimigos. Havia dado lugar em seu coração para o poder do mal. Talvez por inveja, ganância ou egoísmo. Ele estava dominado pelo mal. O bocado molhado deixa claro que Jesus bem sabia o que

Terça-feira Santa - o anúncio da sua entrega

Hoje celebramos a terça-feira santa, momento no qual relembramos o anúncio de que a ida de Jesus a Jerusalém tinha como objetivo maior a sua entrega por nós (João 12:20-36).  Jesus deixa claro ao anunciar sua morte que isso era necessário acontecer, pois este era o propósito da sua vinda, e essa era a vontade do próprio Deus. Sobretudo, sua morte atrairia pessoas para o plano da salvação.  Morrer como uma semente de trigo, que só produz fruto após ser enterrada, significa dizer que Ele estava disposto a tomar sobre si as últimas consequências de ter amado seus inimigos, andado com os excluídos e marginalizados, ensinado as multidões a lei do amor, desmantelado o sistema religioso farisaico,  confrontado os maiorais da época com seu clamor por justiça e manifestado o extravaso da graça. Assim como a semente de trigo, Ele estava disposto a morrer para frutificar! Sua entrega seria sem reservas, por isso ensinou que todo o que deseja seguí-lo deve seguí-lo a despeito da conseq

Segunda-feira Santa: Jesus é ungido

Neste segundo dia da Semana Santa somos convidados a refletir sobre o momento em que Jesus foi ungido por Maria (João 12:1-11). Maria possuía vários motivos para prestar honras a Jesus - dentre eles podemos destacar a ressurreição do seu irmão Lázaro (João 11) e a visita que Jesus fizera à ela e à sua irmã Marta (Lucas 10:38-42). Ela é um exemplo daqueles que são abençoados e querem expressar a gratidão de alguma forma.  Maria havia escolhido uma forma aparentemente muito cara para expressar isso, mas ela o fez sem hesitar e, de fato, sem ter a plena consciência do quão importante este ato seria para o ministério de Jesus. Ela queria apenas demonstrar sua gratidão e acabou por preparar o próprio Cristo para sua entrega, sofrimento e morte.  Parece um paradoxo - tentar agradecer  e acabar prenunciando a morte do Cristo. É justamente neste ponto que aprendemos a grande lição sobre o sacrifício expiatório: Ninguém poderia impedir que isso acontecesse,  e ninguém poderia fazer