Friday, August 26, 2016

Por que ir à Igreja?




Durante nossa trajetória no meio Inclusivo, temos nos deparado com muitos cristãos que fazem da igreja uma rodoviária religiosa, onde a rotatividade de pessoas é constante e numerosa - pessoas vêm e vão sem dar satisfação alguma, elas apenas passam por ali. A maneira banal com que o congregar é tratado reflete a visão de muitos sobre igrejas que aceitam o público LGBT: "Um lugar bom, que serve para alimentar a religiosidade fugaz e ao mesmo tempo encontrar pessoas iguais. Porém, deve-se manter uma distância de segurança, pois igrejas, em especial igrejas de confissão protestante, têm suas regras de comportamento que devem ser obedecidas pelos que querem ser membros das mesmas". Logo, concluímos que muitas pessoas não congregam constantemente, porque não querem ter seu padrão comportamental regulado por ninguém, ou porque não acreditam 100%  em igrejas que possuam uma visão afirmativa quanto a aceitação dos LGBTs. Essa descrença faz com que muitos tratem igrejas Inclusivas como grupos de autoajuda. 

Esta semana, encontramos um artigo que tem tudo a ver com nossa visão sobre a importância de frequentar os cultos regulares da igreja, envolvendo-se cada vez mais com a vida e a prática da igreja.  



Essa é para você meditar:  
             
Um frequentador de igreja escreveu a seguinte mensagem para um jornal:

"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido umas 3.000 pregações, mas com exceção de uma ou outra, eu não consigo lembrar da maioria delas...Por isso eu acho que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles!"


Esta matéria divulgada no jornal gerou uma grande discussão e depois uma resposta de um leitor foi divulgada:

"Estou casado há mais de 30 anos e durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 9.000 refeições. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram, me alimentaram e me deram a força necessária para fazer minhas atividades. Sem essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos, fracos, desanimados ou até mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha vida, minha alma e a da minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais!"
Quais os benefícios de congregar:

1. Saúde para o relacionamento;
2. Vitória sobre a carne; 
3. Vitória sobre as forças malignas;
4. Bênçãos espirituais;
5. Bênçãos Materiais; 
6. Proteção divina;
7. Sabedoria administrativa;
8. Sabedoria para resolver problemas do dia a dia;
9. Saúde para o corpo e para a mente; 
10. Vida social saudável.

Como congregar:

1. Sozinho ou acompanhado - se o seu companheiro ou sua companheira não quer, lembre-se que salvação é individual;
2. Não se deixe vencer pelo cansaço;
3. Não marque compromisso no dia de culto; 
4. Não permita que visitas surpresas impeçam você de ir para a igreja - avise o horário do seu culto;
5. Se tiver um mal-estar minutos antes de sair para o culto, ore, pois pode ser uma ação maligna para tentar te impedir de congregar; 
6. Procure ser pontual. Não são poucas as pessoas que não atrasam em compromissos humanos, mas quando se trata da igreja, chegam sempre atrasadas; 
7. Lembre-se: congregar é uma ordem Bíblica:


"Não deixemos de nos reunir como igreja, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia." (Hebreus 10:25)

Tuesday, August 23, 2016

A Cultura da Tolerância no Japão



Nos países de cultura cristã, a homossexualidade é considerada pecado, por isso não é difícil encontrar pessoas com uma visão totalmente preconceituosa sobre o assunto. Porém, em vários países da Ásia, encontramos culturas que consideram a homossexualidade como algo normal, sem aquela imagem ligada a promiscuidade e a prostituição, que é tão comum na cultura ocidental.
Um dos países da Ásia que possui cultura com valores bem diferentes dos ocidentais, e uma abordagem muito flexível sobre a homossexualidade, é o Japão. Há muito tempo, vê-se na TV  japonesa cantores e atores, que são assumidamente homossexuais, e tem uma grande popularidade, isso sem nenhuma conotação pejorativa.
Quando fui ao Japão, percebi que ser homossexual é uma coisa tão normal que nem crianças nem velhos demonstram preconceitos acerca disso (o que não significa dizer que no Japão inteiro não existam preconceituosos. Refiro-me às pessoas que conheci lá), é assim e pronto. Essa cultura da tolerância tem a ver com uma construção histórica que remonta a época das guerras dos clãs (1493-1573), quando os guerreiros partiam para a guerra, em batalhões, algo permitido apenas aos homens. Então, os chefes dos clãs sem mulheres para distraí-los, chamavam os jovens de seu batalhão para beber e se divertir junto com eles.
Algo bastante comum também são as companhias de teatro que existem há séculos – várias delas viajavam todo o Japão apresentando peças teatrais nas cidades e pequenos povoados. Ainda hoje, o formato dessas companhias perdura com poucas modificações, e é muito comum em suas peças que os homens assumam papéis femininos. O contrário também é válido, existe no Japão uma companhia de teatro e dança chamado “Takarazuka Gekidan”, que é uma companhia formada exclusivamente de mulheres, e os papéis masculinos também são todos representados por mulheres, e é um sucesso absoluto, com um público fiel em todo o Japão.
Ademais, os pubs LGBTs são frequentados tanto por LGBTs, como por heterossexuais, que parecem gostar da visão híbrida que os bissexuais, homossexuais, transexuais e travestis têm a respeito da vida.
Recentemente, já no Brasil, descobri que no Japão também há uma Igreja Cristã que acolhe o público LGBT com uma mensagem de paz e aceitação por parte do Evangelho. O Pastor desta Igreja, o senhor Yoshiki Nakamura, possui um testemunho de fé edificante, que pode ser lido no seguinte endereço: http://sccmission.net/recruit.html
Por esses exemplos, concluí que o Japão é uma prova de que a formação cultural, histórica e religiosa de um país, pode mudar totalmente o modo de ver do seu povo, influenciando toda a sua vida e prática, tornando o país um lar para todos e não apenas para alguns. NINGUÉM  NASCE  PRECONCEITUOSO!

Pastor Marvel Souza


Wednesday, August 10, 2016

A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos





“Como seguidores de Jesus Cristo, nós não somos conhecidos pelo que dizemos, mas pelo que fazemos”
A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos, ou dias especiais, pelo contrário, nós devemos encarar cada dia como uma nova oportunidade de ser Cristão e levar o amor de Deus aos outros.  
No filme “Feitiço do Tempo” (Groundhog Day, 1993), o ator Bill Murray faz o papel de um homem egoísta, apresentador de TV, que é forçado a viver o mesmo dia repetidamente. O feitiço do tempo só é quebrado depois que ele passa a agir com humildade e compaixão para com as pessoas que o cercavam naquele dia.
Diferente do filme, nós só temos uma chance de viver cada dia da melhor maneira possível. O que você tem feito do seu dia?

A Church Alive at Every Age

  Where Are the Young People in Your Church? A Church Alive at Every Age That question often comes up, and it reaches me at a time when my ...