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Mostrando postagens de 2016

Até onde Você iria para Pregar o Evangelho de Jesus?

O novo filme do diretor Martin Scorcese, “Silence” – ainda sem título em português para o mercado brasileiro – narra a história real de missionários cristãos no Japão. Segundo a crítica especializada, “Silence” é um dos favoritos ao Oscar 2017, por isso teve a sua estreia antecipada para dezembro deste ano, nos Estados Unidos, e já teve uma pré-estreia no Vaticano, no dia 29 de novembro, em uma sessão especial para 400 padres jesuítas. Os planos do multipremiado diretor para esse filme foram iniciados ainda nos anos 1990, quando Martin Scorcese – de origem católica – viu a oportunidade de transformar o livro homônimo, publicado pelo escritor católico japonês Shusaku Endo (1937-1997), em filme. O cineasta e o roteirista Jay Cocks escreveram a primeira adaptação para o livro, mas os planos não foram adiante. No livro, Endo conta um romance, ambientado no Japão dos séculos XVI e XVII, em que os personagens narram o choque cultural entre o pragmatismo materialista dos japoneses

Vatican Reaffirms Ban on Gay Priests

Pope Francis aboard the papal flight from Rio de Janeiro to Rome, July 28, 2013. When the pope told reporters, "Who am I to judge" a homosexual person, he was emphasizing a part of Catholic teaching often overlooked by the media and misunderstood by many people. The Vatican on Wednesday declared that “persons with homosexual tendencies” cannot be admitted to Catholic seminaries. This reaffirms a 2005 policy now seemingly at odds with Pope Francis’ famous “Who am I to judge?” response when asked about gay priests in 2013. The document, entitled “The Gift of the Priestly Vocation,” was drafted by the Vatican’s Congregation for Clergy, and it is meant to offer wide-ranging guidelines for priestly formation. In addition to several quotes from Pope Francis, the document draws heavily from the writings of St. Pope John Paul II and Pope Benedict XVI. Three of the document’s 210 paragraphs are devoted to “persons with homosexual tendencies” who desire to become

Não há Idade para Nascer de Novo

O batismo, apesar de não produzir novo nascimento, simboliza-o. Por isso, todos os que confessam a Jesus como único salvador e creem em seu sacrifício, são convidados a descer às águas, em sinal de novo nascimento - morremos para o mundo e ressurgimos para Deus.  Aos 98 anos de idade, a irmã Alaíde, nova convertida, moradora de São Gonçalo dos Campos, Bahia, decidiu descer às águas, simbolizando sua entrega total a Cristo Jesus. A atitude da irmã Alaíde serve como exemplo para os cristãos do presente século, que precisam urgentemente voltar aos princípios simples e corretos da fé cristã: Confessar Jesus como único Salvador, Crer em sua Obra Redentora e Santificar-se para Deus, independentemente de idade, cor, identidade de gênero, condição sexual, nacionalidade ou língua. O vídeo do seu batismo já foi visto mais de 2,4 milhões de vezes. A aparência singela e pura da irmã Alaíde nos remete ao tempo dos Apóstolos em que a comunidade de fé crescia, pois o Senhor acrescentava o

RESGATADOS

"Em cinco de agosto, um desmoronamento na mina de San José, no deserto do Atacama, no Chile, deixou trinta e três operários presos em uma galeria a setecentos metros de profundidade. Após dezessete dias de sondagens, as equipes de resgate conseguiram contato com o grupo, por meio de uma sonda enviada a cerca de seiscentos e oitenta e oito metros de profundidade. Um dos funcionários da mina relata ter ouvido as batidas da máquina – havia começado uma cuidadosa operação de salvamento, inicialmente prevista para durar até quatro meses. Em entrevista, os mineiros contam que pensaram até mesmo em canibalismo, para sobreviverem. Um deles relata que, ao ouvir o barulho da sonda que estava sendo enviada, teve esperança. No dia treze de outubro, após sessenta e nove dias de confinamento, todos os trinta e três mineiros foram resgatados. Você, como eu, pode nunca ter passado por uma circunstância que se assemelhe a essa – nunca estivemos soterrados em uma mina, nem pen

CRISTÃOS GAYS

"Para além da certeza de vida eterna, o Evangelho quer nos conduzir a uma vida terrena, em que a justiça é nossa âncora, a fé a nossa prática e o amor a nossa força motriz".   Não são poucas as pessoas que dizem: "Não vou a uma igreja inclusiva, porque não acredito na salvação de pessoas LGBTQIA+". Como se o trabalho da igreja fosse unicamente falar sobre salvação e condenação. Estas pessoas, algumas propositadamente, outras por pura ignorância, desprezam que entre o céu e o inferno está a terra, e a igreja influencia diretamente a vida que temos aqui, injetando valores que são universais e indispensáveis para a saúde individual e coletiva, na esfera humana e espiritual.  A partir da minha experiência ministerial enquanto pastor de inclusão eclesial plena de pessoas LGBTQIA+ concluo que muitas pessoas da sigla não congregam porque não querem ter seu padrão de vida tolido pelos Ensinos Bíblicos – a mensagem da cruz exige renúncia e determinação em

ESTERILIDADE ESPIRITUAL

Esterilidade Espiritual Quando tratamos sobre o assunto “Esterilidade”, devemos considerar o seu significado figurativo e biológico. Este tem a ver com a impossibilitada de procriar – incapacidade de dar frutos, de produzir ou criar. Aquele diz respeito a uma incapacidade criativa, ausência de ação ou de iniciativa. No campo da fé, dizemos que a ESTERILIDADE tem a ver com pessoas que possuem uma FÉ MORTA. Encontramos nas igrejas cristãs muitas pessoas estéreis espirituais, que tiveram seus ministérios e sonhos neutralizados pela força do mal (diabo ou pecado), tornando-se infrutíferas na obra de Deus e na vida cristã individual. Muitas destas pessoas se tornaram apenas religiosas – passaram a ter a vida e a prática pautadas nos costumes e tradições das igrejas ou desenvolveram uma série de resistências ao dinamismo, que o Espírito Santo propõe para a Igreja de Cristo. A esterilidade espiritual é um mal que atinge a igreja de Cristo nos dias de hoje. Isso é notório na

Por que ir à Igreja?

Durante nossa trajetória no meio Inclusivo, temos nos deparado com muitos cristãos que fazem da igreja uma rodoviária religiosa, onde a rotatividade de pessoas é constante e numerosa - pessoas vêm e vão sem dar satisfação alguma, elas apenas passam por ali. A maneira banal com que o congregar é tratado reflete a visão de muitos sobre igrejas que aceitam o público LGBT: "Um lugar bom, que serve para alimentar a religiosidade fugaz e ao mesmo tempo encontrar pessoas iguais. Porém, deve-se manter uma distância de segurança, pois igrejas, em especial igrejas de confissão protestante, têm suas regras de comportamento que devem ser obedecidas pelos que querem ser membros das mesmas". Logo, concluímos que muitas pessoas não congregam constantemente, porque não querem ter seu padrão comportamental regulado por ninguém, ou porque não acreditam 100%  em igrejas que possuam uma visão afirmativa quanto a aceitação dos LGBTs. Essa descrença faz com que muitos tratem igrejas Incl

A Cultura da Tolerância no Japão

Nos países de cultura cristã, a homossexualidade é considerada pecado, por isso não é difícil encontrar pessoas com uma visão totalmente preconceituosa sobre o assunto. Porém, em vários países da Ásia, encontramos culturas que consideram a homossexualidade como algo normal, sem aquela imagem ligada a promiscuidade e a prostituição, que é tão comum na cultura ocidental. Um dos países da Ásia que possui cultura com valores bem diferentes dos ocidentais, e uma abordagem muito flexível sobre a homossexualidade, é o Japão. Há muito tempo, vê-se na TV  japonesa cantores e atores, que são assumidamente homossexuais, e tem uma grande popularidade, isso sem nenhuma conotação pejorativa. Quando fui ao Japão, percebi que ser homossexual é uma coisa tão normal que nem crianças nem velhos demonstram preconceitos acerca disso (o que não significa dizer que no Japão inteiro não existam preconceituosos. Refiro-me às pessoas que conheci lá), é assim e pronto. Essa cultura da tolerância tem

A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos

“Como seguidores de Jesus Cristo, nós não somos conhecidos pelo que dizemos, mas pelo que fazemos” A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos, ou dias especiais, pelo contrário, nós devemos encarar cada dia como uma nova oportunidade de ser Cristão e levar o amor de Deus aos outros.   No filme “Feitiço do Tempo” (Groundhog Day, 1993), o ator Bill Murray faz o papel de um homem egoísta, apresentador de TV, que é forçado a viver o mesmo dia repetidamente. O feitiço do tempo só é quebrado depois que ele passa a agir com humildade e compaixão para com as pessoas que o cercavam naquele dia. Diferente do filme, nós só temos uma chance de viver cada dia da melhor maneira possível. O que você tem feito do seu dia?

Matéria do Jornal Novo de Natal/RN sobre a Bíblia GsG

http://novojornal.jor.br/cotidiano/pastor-de-igreja-inclusiva-vai-lancar-nova-biblia-para-combater-o-preconceito Marvel de Souza é pastor em Brasília, tem 35 anos de idade e frequenta a igreja evangélica desde os 12. Possui formação em literatura inglesa, língua japonesa e teologia. A dedicação ao estudo das línguas sempre prosperou paralelamente aos trabalhos que desenvolvia na igreja e foi imprescindível para o desenvolvimento do seu principal projeto, a bíblia comentada "Graça Sobre Graça". O trabalho consiste em reinterpretar o livro sagrado do Cristianismo com um aprofundamento sócio-histórico. Dentro desta perspectiva, trechos usados por pessoas religiosas para legitimar preconceitos são ressignificados e os grupos marginalizados pelas igrejas tradicionais têm a oportunidade de exercer sua fé em um processo de reincersão eclesial. Este tipo de trabalho já é realizado em igrejas inclusivas e deve ser ampliado com o lançamento da bíblia comentad

BÍBLIA COMENTADA GRAÇA SOBRE GRAÇA (BÍBLIA GsG) - BÍBLIA GAY?

A Bíblia Comentada Graça sobre Graça foi produzida pelo Pastor Marvel Souza, pastor da Igreja Metodista Incluídos pela Graça (Igreja Metodista IPEG),na cidade de Brasília. Nesta obra, os leitores encontrarão esclarecimentos teológicos sobre os seguintes assuntos: o espaço das mulheres no Reino de Deus, como os idosos devem ser tratados no meio religioso e na sociedade, a inclusão eclesial dos homoafetivos, travestis e transexuais, o combate ao racismo, a salvação pela graça mediante a fé, a conduta cristã ante aos sistemas de pecado no meio religioso e secular, o relativismo religioso, a secularização do cristianismo, dentre outros assuntos. Toda repercussão deste projeto se deve ao fato de o autor, Pastor Marvel Souza ter conseguido uma autorização histórica de Cessão de Uso de Texto Bíblico pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). A parceria entre essa instituição e o Pastor de uma Igreja Reconciliadora (Igreja que acolhe o público LGBTQ+ e promove o pleno exercício da fé a