Chegamos à Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão, momento no qual os pecados e transgressões da humanidade pesaram sobre Jesus, colocando-o em cadeias, castigo de açoites e culminando com sua morte na cruz (João 18:1-40). Sobre ele pesava toda injustiça, o preço da nossa dívida (Colossenses 2: 14-17), a dor da traição e a tristeza de quem foi abandonado pelos seus próprios amigos. Ademais, na cruz lhe aguardava o silêncio do próprio pai (Mateus 27:46). Jesus representa a dor de todas as pessoas injustiçadas em qualquer lugar e tempo. Pessoas perseguidas e discriminadas, excluídas e escravizadas, na cruz representadas pelo cordeiro pascal oferecido como sacrifício perfeito e eterno. É incontestável dizer que na sua dor o perdão fluiu, no seu sofrimento a cura surgiu e na sua morte a graça extravasou. "O EXTRAVASO DA GRAÇA"! Sim, é o que se pode dizer desta sexta-feira da paixão. Sem murmurar, sem lamentar, sem nem mesmo hesitar, a entrega foi perfeita e plen
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