Tuesday, September 20, 2016

CRISTÃOS GAYS


"Para além da certeza de vida eterna, o Evangelho quer nos conduzir a uma vida terrena, em que a justiça é nossa âncora, a fé a nossa prática e o amor a nossa força motriz".  

Não são poucas as pessoas que dizem: "Não vou a uma igreja inclusiva, porque não acredito na salvação de pessoas LGBTQIA+". Como se o trabalho da igreja fosse unicamente falar sobre salvação e condenação. Estas pessoas, algumas propositadamente, outras por pura ignorância, desprezam que entre o céu e o inferno está a terra, e a igreja influencia diretamente a vida que temos aqui, injetando valores que são universais e indispensáveis para a saúde individual e coletiva, na esfera humana e espiritual. A partir da minha experiência ministerial enquanto pastor de inclusão eclesial plena de pessoas LGBTQIA+ concluo que muitas pessoas da sigla não congregam porque não querem ter seu padrão de vida tolido pelos Ensinos Bíblicos – a mensagem da cruz exige renúncia e determinação em se parecer cada vez mais com Cristo; o que implica em uma mudança radical de comportamento.

Todos os que aceitam a mensagem de Cristo e a praticam, tornam-se seus imitadores. Portanto, não podemos repousar nossa identidade em nossa sexualidade, seja ela qual for, mas devemos repousá-la no nosso relacionamento com Deus por meio de Jesus Cristo. Ao fazermos isso, não seremos Gays Cristãos, mas sim, Cristãos Gays – a nossa identidade de seguidores de Jesus precede a nossa sexualidade. Somos chamados a cada dia para aprendermos sobre o Reino de Deus e a prática correta de nossa fé – para além da certeza de vida eterna, o Evangelho quer nos conduzir a uma vida terrena, em que a justiça é nossa âncora, a fé a nossa prática e o amor a nossa força motriz.  

Jesus disse: "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me; pois, quem quiser salvar a sua vida por amor de mim perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á" - Mateus 16:24,25.

Texto: Reverendo Marvel Souza (@marvelsouzaoficial)



Friday, September 16, 2016

ESTERILIDADE ESPIRITUAL


Esterilidade Espiritual

Quando tratamos sobre o assunto “Esterilidade”, devemos considerar o seu significado figurativo e biológico. Este tem a ver com a impossibilitada de procriar – incapacidade de dar frutos, de produzir ou criar. Aquele diz respeito a uma incapacidade criativa, ausência de ação ou de iniciativa. No campo da fé, dizemos que a ESTERILIDADE tem a ver com pessoas que possuem uma FÉ MORTA.
Encontramos nas igrejas cristãs muitas pessoas estéreis espirituais, que tiveram seus ministérios e sonhos neutralizados pela força do mal (diabo ou pecado), tornando-se infrutíferas na obra de Deus e na vida cristã individual. Muitas destas pessoas se tornaram apenas religiosas – passaram a ter a vida e a prática pautadas nos costumes e tradições das igrejas ou desenvolveram uma série de resistências ao dinamismo, que o Espírito Santo propõe para a Igreja de Cristo.
A esterilidade espiritual é um mal que atinge a igreja de Cristo nos dias de hoje. Isso é notório na ausência injustificada de alguns cristãos aos cultos regulares da igreja, a falta de atividade nos trabalhos de evangelismo, o não crescimento do número de membros, o surgimento de muitas dissensões entre os irmãos, a falta de respeito pelas autoridades eclesiásticas, a ausência de comprometimento com as atividades do Reino de Deus, etc.
Vamos elencar algumas razões pelas quais muitos cristãos estão se tornando estéreis espirituais:
  1. Prática do pecado – esta prática leva os cristãos ao esfriamento espiritual;
  2. Pecados ocultos – a influência de pecados não confessados aos homens, sobre os quais não houve um arrependimento genuíno, pode transpassar o tempo e prejudicar a vida cristã de hoje;
Obs. Entende-se como pecado que precisa ser confessado aos homens, aquele que atinge o próximo. Por exemplo: adultério, assassinato, roubo, injúria, calúnia, traição, detração, imoralidade, fornicação, torpeza e sequestro.

Alguns pecados que cometemos precisam ser confessados apenas a Deus, o que não é o caso destes citados acima. Para estes é necessário uma confissão, precedida por um profundo sentimento de arrependimento e desejo de reparar o erro. Orienta-se nestes casos que a confissão seja feito ao Pastor da Igreja, para que o pecado cometido não seja motivo para que outros pequem também, por meio de fofocas e dissensões. O Pastor dará as instruções para que haja sucesso em todo este processo.
  1. Zona de conforto – o pensamento de: “já fiz muito e agora vou deixar que outros façam”, ou até mesmo quando se tenta justificar a inatividade por causa do trabalho, casamento, estudo, filhos, etc. Se pararmos de fazer a obra de Deus e de produzir frutos dignos de arrependimentos por causa das ocupações e adversidades, seremos sempre estéreis espirituais;
  2. Falta de revestimento espiritual – pessoas não revestidas do poder de Deus têm dificuldade de resistir ao pecado e as obras do diabo, consequentemente, serão neutralizadas pela força do mal com muita facilidade;
  3. Afastamento da Igreja – a ausência dos cultos tem sido um dos grandes motivos para que cristãos entrem em um período de esfriamento espiritual, pois deixam de se alimentar da palavra e não recebem as ministrações que só acontecem por meio da comunhão com os santos do Senhor.
Há os que dizem: “eu sirvo a Deus em casa, não preciso de igreja”. A Igreja é o corpo de Cristo; assim como um corpo humano, se uma das partes for arrancada, ela não sobreviverá sem o todo – arranque um dedo e o lance fora. Em questão de minutos, todas as células que estão vivas no dedo morrerão;
  1. Estar agarrado ao que é velho (tradições) – quanto a isso, em especial, refiro-me aos cristãos de igrejas que pregam a inclusão que, em sua maioria, vieram de raízes cristãs evangélicas e por isso acham que sabem tudo sobre a fé, mas na prática são os que falam muito e não fazem nada, e mesmo assim querem que a igreja de agora seja a mesma que ele congregou antes. Agarrados às tradições, estas pessoas não creem no dinamismo do Espírito Santo, portanto, não se abrem para o novo que Deus tem para fazer agora. Ficam como que sentados em suas cadeiras de balanço, contando histórias de como foi a sua vida na igreja onde congregavam antes;
  2. Falta da prática de orações – as orações funcionam como combustível para a fé cristã – cristãos que têm este hábito costumam produzir boas obras e resistem mais facilmente as investidas do mal. A ausência desta prática fragiliza a vida espiritual, tornando-nos alvos fáceis para as investidas do mal;
  3. Não estudar a Palavra de Deus – a palavra de Deus santifica e aviva a chama do Espírito em nós, gerando fé viva (fé acompanhada de obras). Cristãos que não estudam a palavra de Deus correm o risco de se tornarem mortos em si;
  4. Soberba espiritual – neste ponto vamos encontrar os cristãos que acham que já viveram tantas experiências que são prontos para tudo, e se julgam mais crentes do que os outros, mas na verdade costumam ser os mais travados na vida espiritual, porque lhes falta a virtude principal que o Espírito gera na vida de cada discípulo de Jesus: a humildade no fazer cristão. Estas pessoas até fazem alguns coisas, mas o que elas fazem não prospera, é sempre fadado ao fracasso. Soberbos espirituais encontram no título uma falsa segurança ministerial, e acham que sempre têm o controle de tudo, mas nunca têm o controle de nada.
Enquanto cristãos temos a responsabilidade de manter acessa a chama do Espírito nos nossos corações. Para tanto, é necessário que cultivemos a prática das orações, dos jejuns, da leitura e meditação na palavra de Deus, da piedade, da comunhão com os irmãos da fé e do exercício da fé (porque toda fé viva produz boas obras).

Pastor Marvel Souza


Friday, August 26, 2016

Por que ir à Igreja?




Durante nossa trajetória no meio Inclusivo, temos nos deparado com muitos cristãos que fazem da igreja uma rodoviária religiosa, onde a rotatividade de pessoas é constante e numerosa - pessoas vêm e vão sem dar satisfação alguma, elas apenas passam por ali. A maneira banal com que o congregar é tratado reflete a visão de muitos sobre igrejas que aceitam o público LGBT: "Um lugar bom, que serve para alimentar a religiosidade fugaz e ao mesmo tempo encontrar pessoas iguais. Porém, deve-se manter uma distância de segurança, pois igrejas, em especial igrejas de confissão protestante, têm suas regras de comportamento que devem ser obedecidas pelos que querem ser membros das mesmas". Logo, concluímos que muitas pessoas não congregam constantemente, porque não querem ter seu padrão comportamental regulado por ninguém, ou porque não acreditam 100%  em igrejas que possuam uma visão afirmativa quanto a aceitação dos LGBTs. Essa descrença faz com que muitos tratem igrejas Inclusivas como grupos de autoajuda. 

Esta semana, encontramos um artigo que tem tudo a ver com nossa visão sobre a importância de frequentar os cultos regulares da igreja, envolvendo-se cada vez mais com a vida e a prática da igreja.  



Essa é para você meditar:  
             
Um frequentador de igreja escreveu a seguinte mensagem para um jornal:

"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido umas 3.000 pregações, mas com exceção de uma ou outra, eu não consigo lembrar da maioria delas...Por isso eu acho que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles!"


Esta matéria divulgada no jornal gerou uma grande discussão e depois uma resposta de um leitor foi divulgada:

"Estou casado há mais de 30 anos e durante esse tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 9.000 refeições. Mas, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei: todas elas me nutriram, me alimentaram e me deram a força necessária para fazer minhas atividades. Sem essas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos, fracos, desanimados ou até mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à igreja para alimentar minha vida, minha alma e a da minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais!"
Quais os benefícios de congregar:

1. Saúde para o relacionamento;
2. Vitória sobre a carne; 
3. Vitória sobre as forças malignas;
4. Bênçãos espirituais;
5. Bênçãos Materiais; 
6. Proteção divina;
7. Sabedoria administrativa;
8. Sabedoria para resolver problemas do dia a dia;
9. Saúde para o corpo e para a mente; 
10. Vida social saudável.

Como congregar:

1. Sozinho ou acompanhado - se o seu companheiro ou sua companheira não quer, lembre-se que salvação é individual;
2. Não se deixe vencer pelo cansaço;
3. Não marque compromisso no dia de culto; 
4. Não permita que visitas surpresas impeçam você de ir para a igreja - avise o horário do seu culto;
5. Se tiver um mal-estar minutos antes de sair para o culto, ore, pois pode ser uma ação maligna para tentar te impedir de congregar; 
6. Procure ser pontual. Não são poucas as pessoas que não atrasam em compromissos humanos, mas quando se trata da igreja, chegam sempre atrasadas; 
7. Lembre-se: congregar é uma ordem Bíblica:


"Não deixemos de nos reunir como igreja, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia." (Hebreus 10:25)

Tuesday, August 23, 2016

A Cultura da Tolerância no Japão



Nos países de cultura cristã, a homossexualidade é considerada pecado, por isso não é difícil encontrar pessoas com uma visão totalmente preconceituosa sobre o assunto. Porém, em vários países da Ásia, encontramos culturas que consideram a homossexualidade como algo normal, sem aquela imagem ligada a promiscuidade e a prostituição, que é tão comum na cultura ocidental.
Um dos países da Ásia que possui cultura com valores bem diferentes dos ocidentais, e uma abordagem muito flexível sobre a homossexualidade, é o Japão. Há muito tempo, vê-se na TV  japonesa cantores e atores, que são assumidamente homossexuais, e tem uma grande popularidade, isso sem nenhuma conotação pejorativa.
Quando fui ao Japão, percebi que ser homossexual é uma coisa tão normal que nem crianças nem velhos demonstram preconceitos acerca disso (o que não significa dizer que no Japão inteiro não existam preconceituosos. Refiro-me às pessoas que conheci lá), é assim e pronto. Essa cultura da tolerância tem a ver com uma construção histórica que remonta a época das guerras dos clãs (1493-1573), quando os guerreiros partiam para a guerra, em batalhões, algo permitido apenas aos homens. Então, os chefes dos clãs sem mulheres para distraí-los, chamavam os jovens de seu batalhão para beber e se divertir junto com eles.
Algo bastante comum também são as companhias de teatro que existem há séculos – várias delas viajavam todo o Japão apresentando peças teatrais nas cidades e pequenos povoados. Ainda hoje, o formato dessas companhias perdura com poucas modificações, e é muito comum em suas peças que os homens assumam papéis femininos. O contrário também é válido, existe no Japão uma companhia de teatro e dança chamado “Takarazuka Gekidan”, que é uma companhia formada exclusivamente de mulheres, e os papéis masculinos também são todos representados por mulheres, e é um sucesso absoluto, com um público fiel em todo o Japão.
Ademais, os pubs LGBTs são frequentados tanto por LGBTs, como por heterossexuais, que parecem gostar da visão híbrida que os bissexuais, homossexuais, transexuais e travestis têm a respeito da vida.
Recentemente, já no Brasil, descobri que no Japão também há uma Igreja Cristã que acolhe o público LGBT com uma mensagem de paz e aceitação por parte do Evangelho. O Pastor desta Igreja, o senhor Yoshiki Nakamura, possui um testemunho de fé edificante, que pode ser lido no seguinte endereço: http://sccmission.net/recruit.html
Por esses exemplos, concluí que o Japão é uma prova de que a formação cultural, histórica e religiosa de um país, pode mudar totalmente o modo de ver do seu povo, influenciando toda a sua vida e prática, tornando o país um lar para todos e não apenas para alguns. NINGUÉM  NASCE  PRECONCEITUOSO!

Pastor Marvel Souza


Wednesday, August 10, 2016

A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos





“Como seguidores de Jesus Cristo, nós não somos conhecidos pelo que dizemos, mas pelo que fazemos”
A Vida Cristã deve ser vivida não apenas aos domingos, ou dias especiais, pelo contrário, nós devemos encarar cada dia como uma nova oportunidade de ser Cristão e levar o amor de Deus aos outros.  
No filme “Feitiço do Tempo” (Groundhog Day, 1993), o ator Bill Murray faz o papel de um homem egoísta, apresentador de TV, que é forçado a viver o mesmo dia repetidamente. O feitiço do tempo só é quebrado depois que ele passa a agir com humildade e compaixão para com as pessoas que o cercavam naquele dia.
Diferente do filme, nós só temos uma chance de viver cada dia da melhor maneira possível. O que você tem feito do seu dia?

Wednesday, June 1, 2016

Matéria do Jornal Novo de Natal/RN sobre a Bíblia GsG







http://novojornal.jor.br/cotidiano/pastor-de-igreja-inclusiva-vai-lancar-nova-biblia-para-combater-o-preconceito




Marvel de Souza é pastor em Brasília, tem 35 anos de idade e frequenta a igreja evangélica desde os 12. Possui formação em literatura inglesa, língua japonesa e teologia. A dedicação ao estudo das línguas sempre prosperou paralelamente aos trabalhos que desenvolvia na igreja e foi imprescindível para o desenvolvimento do seu principal projeto, a bíblia comentada "Graça Sobre Graça".
O trabalho consiste em reinterpretar o livro sagrado do Cristianismo com um aprofundamento sócio-histórico. Dentro desta perspectiva, trechos usados por pessoas religiosas para legitimar preconceitos são ressignificados e os grupos marginalizados pelas igrejas tradicionais têm a oportunidade de exercer sua fé em um processo de reincersão eclesial. Este tipo de trabalho já é realizado em igrejas inclusivas e deve ser ampliado com o lançamento da bíblia comentada.
Foi este projeto que trouxe recentemente o pastor a Natal, onde ministrou um curso aberto ao público com a temática da inclusão eclesial e democratização das igrejas com a inclusão de negros, mulheres, LGBTs e pessoas com deficiência. O debate foi realizado na Igreja Cristã Misericórdia Graça, no bairro de Lagoa Nova, uma das três instituições que atuam de forma inclusiva em Natal.
Marvel veio de uma igreja tradicional, onde sofreu retaliações quando assumiu publicamente sua sexualidade e seu relacionamento homoafetivo. “Eu era professor seminarista em Brasília. Quando assumi o meu namoro houve uma rejeição muito grande da igreja a ponto do pastor me oferecer uma carta de transferência para qualquer lugar para que eu não permanecesse ali. Ele disse que eu oferecia riscos”, relata Marvel.
Ele afirma que não se sentiu confuso nem passou por crises de identidade, mas declara também que havia pensado em manter o celibato até que conheceu seu atual esposo. “ A minha sexualidade aflorou naturalmente, mas houve uma época em que eu pensei no celibato por não conseguir me relacionar com o sexo oposto”, explica.
A partir destes questionamentos e da percepção de que a bíblia era usada para legitimar opressões, o pastor começou a trabalhar o projeto "Graça Sobre Graça". Seu propósito era não só ampliar a inclusão nas igrejas como trazer um aprofundamento sócio-histórico que permitisse uma reinterpretação da bíblia, desconstruindo o preconceito agregado ao livro sagrado.
A bíblia comentada é o terceiro livro de Marvel Sousa e ainda não tem previsão de lançamento. As primeiras publicações do autor são "Manual do Cristão Gay - Vencendo as crises" (2012) e "Incluídos Pela Graça" (2013). Ainda no ano de lançamento de seu primeiro livro, quando retornou do Japão, Marvel conversava com seu esposo sobre a igreja inclusiva que frequentavam e surgiu a ideia da bíblia comentada. "Ele sugeriu fazer um livro que esclarecesse essas questões que fazem com que diversas camadas da sociedade sejam marginalizadas dentro do meio religioso. Chegamos ao ponto de querer elaborar uma bíblia e começamos a descobrir como viabilizar isso”, conta Marvel.
A bíblia comentada “Graça Sobre Graça”, faz parte de um projeto com o mesmo nome e teve início ainda em 2012. O primeiro impasse foram os direitos autorais. “A princípio fizemos o pedido de mil exemplares para produzir uma bíblia que trouxesse comentários sobre inclusão eclesial das pessoas homoafetivas, combate ao racismo, espaço das mulheres no cristianismo e inclusão de pessoas com necessidades especiais”, explica o pastor. Ele afirma que o contrato ficou pronto em 2014 e desde então os textos tem sido trabalhados." 

Acesse o link e leia mais sobre este trabalho:http://www.direitoafe.com/noticias/

Thursday, May 19, 2016

BÍBLIA COMENTADA GRAÇA SOBRE GRAÇA (BÍBLIA GsG) - BÍBLIA GAY?



A Bíblia Comentada Graça sobre Graça foi produzida pelo Pastor Marvel Souza, pastor da Igreja Metodista Incluídos pela Graça (Igreja Metodista IPEG),na cidade de Brasília. Nesta obra, os leitores encontrarão esclarecimentos teológicos sobre os seguintes assuntos: o espaço das mulheres no Reino de Deus, como os idosos devem ser tratados no meio religioso e na sociedade, a inclusão eclesial dos homoafetivos, travestis e transexuais, o combate ao racismo, a salvação pela graça mediante a fé, a conduta cristã ante aos sistemas de pecado no meio religioso e secular, o relativismo religioso, a secularização do cristianismo, dentre outros assuntos.

Toda repercussão deste projeto se deve ao fato de o autor, Pastor Marvel Souza ter conseguido uma autorização histórica de Cessão de Uso de Texto Bíblico pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). A parceria entre essa instituição e o Pastor de uma Igreja Reconciliadora (Igreja que acolhe o público LGBTQ+ e promove o pleno exercício da fé a todas as pessoas) gerou em alguns setores religiosos uma série de protestos pedindo a extinção do contrato entre as partes. Após várias reuniões com representantes da SBB, dentre eles, executivos e advogados, em um acordo que favoreceu ambas as partes, o contrato foi desfeito. O que significa dizer que a Bíblica Comentada Graça sobre Graça independente do seu autor e cooperadores. 


A Bíblia Comentada Graça sobre Graça NÃO é uma Bíblia Gay, como divulgado pela imprensa sensacionalista,  pelo contrário, admite-se dizer que é a Bíblia do negro, da mulher, do pastor,  do cristão comum,  das pessoas com necessidades especiais, dos que se encontram à margem do convívio religiosos. É a Bíblia de todos os que entendem ou querem entender o verdadeiro cristianismo. Ademais,  é a Bíblia de todos que querem “soprar a poeira da teologia gasta pelo tempo e deixar a graça divina fazer o que só ela sabe fazer: SER SIMPLESMENTE INCLUSIVA!”.
A Bíblia Comentada Graça sobre Graça é a prova de que é possível nos enxergarmos na Palavra de Deus, e mais, de encontrarmos saídas para nossas crises existências, entendendo que todos têm DIREITO À FÉ.



Veja os vídeos: 
Vídeo trecho da entrevista concedida ao jornal Novo RN...
Víde de divulgação da versão app da Bíblia GsG...



Cópia do contrato - Pastor Marvel e Sociedade Bíblica do Brasil...


Para adquirir o seu exemplar, basta clicar no link abaixo:

Thursday, March 10, 2016

Verdades sobre o Batismo



O Batismo em águas deve ser entendido como uma confissão pública da obra de regeneração promovida pelo Espírito Santo na vida de um Cristão – “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito (João 3:5-6)”. Dentre as experiências que um cristão pode ter em sua vida, o batismo, quando fundamentado no modelo bíblico, torna-se uma experiência marcante. O batizando precisa estar consciente de cinco verdades em relação ao batismo:

1.     Verdade do desejo: o batismo deve ser desejado por cada cristão;
2.     Verdade da representação: o batismo representa novo nascimento, porém não produz;
3.   Verdade do Testemunho: o batizando deve estar apto a dar testemunho público de sua fé e regeneração;
4.   Verdade dos deveres: o batizando deve ser consciente de suas obrigações enquanto membro do corpo de Cristo;
5.     Verdade do direito: o batizando deve ser consciente de seus direitos enquanto membro do corpo de Cristo.

O Batismo representa a experiência requalificante que ocorre na vida de todos os que se arrependem de seus pecados, confessam Jesus como único e suficiente salvador da alma do homem, recebem a palavra de Deus como divinamente inspirada, creem no Espírito Santo e declaram a soberania de Deus com palavras e atitudes. Antes de ser imersão em águas, o batismo constitui-se uma imersão em um novo padrão de vida.



Pastor Marvel Souza  


Adorado e Adorador



“Por isso, recebemos nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor, porque nosso Deus é fogo consumidor.”
“Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome”
(Hb 12:28;13.19)

A vida cristã nos oferece muitas possibilidades em relação ao ato de buscar um contato mais íntimo, puro, ortodoxo e prazeroso com Deus. Dentre essas possibilidades destaco a Adoração como estilo de vida, que prima pelo reconhecimento de quem é Deus, sua soberania, sua existência sempiterna, suas promessas e seus desígnios face ao adorador, limitado, frágil, pecador, inconstante, infiel e mortal.
Encontramos na Bíblia homens e mulheres que, de diversas maneiras e em várias situações, expressaram-se com cânticos, hinos e orações, engrandecendo as propriedades e os atributos divinos (santidade, amor, grandeza, poder, sabedoria, eternidade, liberdade, justiça, bondade, longanimidade, perdão, poder curador). Estes e outros benefícios de Deus, por meio do culto e da adoração, são lembrados para que Deus seja glorificado e servido por todos nós.
Jesus, ao conversar com a mulher samaritana, ensina que o Pai procura os verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade. Para os gregos a verdade era entendida como tudo que é visível e palpável, o que podia ser comprovado por ser fato, então, adorar em verdade significa a atitude externa de adoração, em que nos tornamos notórios por nossas boas obras que glorificam a Deus, isso sem sermos presunçosos ou orgulhosos, mas naturalmente, quando fazemos o que é correto, de acordo com a Escrituras Sagradas, seremos mediadores da adoração perfeita a Deus - Mateus 5:16
Em espírito, refere-se ao ato interno, a situação do coração do adorador - a inteireza, pureza e santidade que devemos a Deus, deve nortear nossa atitude interior como adoradores. 
A atitude interior deve preceder a exterior - esta é consequência daquela. 

O adorado se alegra com o adorador, em um envolvimento transparente, no qual não há espaço para reservas e hipocrisia.

 Pastor Marvel Souza

Wednesday, August 26, 2015

God chooses His people


Grace is present when God chooses His people – Book of Genesis

We find God's grace in the Old Testament as a fundamental element when God chooses His people. The people who were connected to the divine plan were not virtuous enough to be chosen and to become the people of God. One should notice that the last of the patriarchs in the book of Genesis is a complicated individual, who turns out to be a consummate cheater. Nevertheless, he was chosen to become the father of those who would later form the twelve tribes of Israel, not to mention that he would be the forefather of Jesus Christ, our Savior. As the people of God are chosen, grace finds us, regardless of our faults or virtues. The following explanation demonstrates how the grace of God chooses men:

·        Abraham's eldest son was Ishmael. Nevertheless, Isaac was the one to receive the promise;

Isaac's eldest son was Esau, but it was Jacob who carried the blessing forward;

Jacob's eldest son was Reuben, but Judah's lineage was the one chosen for the Messiah to be born in.

These men were chosen by grace: in this imperfect manner, God chose the traits of His people.

We must understand that the Divine grace is offered to all men in the same way – God continues to call upon people who are imperfect, and who may be virtuous. However, He doesn't chose anyone for his/her imperfections or virtues: he chooses them because God is gracious. We are a part of God's project because of his infinite grace, because the Divine grace is naturally inclusive. 


Bible Study Recap - October 1

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