Thursday, August 26, 2021

PAÍSES MAIS PERIGOSOS PARA A POPULAÇÃO LGBTQIA+

"NÃO NOS MATEM!"🙏🌈

Dados apontam que o Brasil é um dos países mais perigoso para a população LGBTQIA+, que além da perseguição de grupos radicais, sofre com o preconceito religioso. Muitos líderes religiosos incentivam grupos radicais a perseguirem e agredirem pessoas da sigla, por meio de discursos lgbtfóbicos.

No Brasil, a LGBTfobia, criminalizada recentemente por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda é responsável por muita violência ,  assassinatos e  constrangimentos de pessoas da comunidade LGBTQIA+ . A situação é muito ruim, mas em outros 71 países do mundo é ainda pior: a homossexualidade é considerada crime. A gravidade de tal infração é tão alta que, em 13 países, pode condenar gays e lésbicas à pena de morte, em muitos dos outros pode levar à prisão.

A informação é de um relatório da Associação Internacional de Gays e Lésbicas, atualizado até 2016.

Somente na África é possível ser preso em 31 nações por ser lésbica ou gay. São elas: Argélia, Botsuana, Burundi, Camarões, Comores, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Quênia, Libéria, Líbia, Malauí, Mauritânia, Maurício, Marrocos, Namíbia, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. Recentemente, a Angola descriminalizou a homossexualidade .

Na Ásia há outros 23 países em que a detenção pode ocorrer apenas por parecer ser homossexual: Afeganistão, Bangladesh, Butão, Brunei, Gaza (no território palestino ocupado), Índia, Sumatra Meridional e Achém (na Indonésia), Iraque, Irã, Kuwait, Líbano, Malásia, Maldivas, Mianmar, Omã, Paquistão, Catar, Arábia Saudita, Singapura, Sri Lanka, Síria, Turcomenistão, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão e Iêmen.

Nas três Américas o relatório totaliza 11 nações: Antígua e Barbuda, Barbados, Belize, Dominica, Granada, Guiana, Jamaica, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadina e Trinidad e Tobago. Já na Oceania, mais seis países: Ilhas Cook (associadas à Nova Zelândia), Kiribati, Papua Nova Guiné, Samoa, Ilhas Salomão, Tonga e Tuvalu.

Entre os 72 países, 13 localizados na África e na Ásia, com destaque para a região do Oriente Médio, se destacam por permitirem a aplicação de pena de morte para o crime de ser homossexual. São os países mais perigosos do mundo para ser gay:

1) Sudão
2) Irã
3) Arábia Saudita
4) Iêmen
5) Mauritânia
6) Afeganistão
7) Paquistão
8) Catar
9) Emirados Árabes Unidos
12) Iraque
11) Síria (em algumas partes)
12) Nigéria (em algumas partes)
13) Somália (em algumas partes)




#lgbtq🌈 #lgbt #gay #homo #homofobia 

(Fonte: https://www.google.com/amp/s/queer.ig.com.br/2021-03-13/lista-aponta-72-paises-do-mundo-perigosos-para-ser-gay-veja-quais.html.amp)

Tuesday, August 24, 2021

AFIRMATIVA DE FE Y DERECHO ORIGINAL A LA FE

La fe como derecho original, además de la definición edénica, expresa el entendimiento de que, a todos, desde la concepción hasta el nacimiento, se les ha otorgado el derecho a ejercer plenamente la fe en Dios. Este derecho ahora se ejerce a la luz de la madurez y la capacidad de discernir las cosas y puede ser alentadas por la religión, sin embargo, no debe estar en posesión de la religión.


En este contexto, las religiones deben construir una relación armoniosa entre los hijos e hijas de Dios, llevándolos a una espiritualidad sana. Sin embargo, la mayoría de las religiones y sus diferentes segmentos, construyen una relación con el ser humano a través de contradicciones y conflictos, basando sus enseñanzas estrictamente en la vida eterna con Dios (cielo) y la vida eterna sin Dios (condenación eterna). Y en este contexto, la condenación eterna se convierte en el instrumento opresivo para hacer que la gente elija el cielo y luche por él.

Los efectos de esto son claros cuando nos separamos de personas que pasaron toda su vida en una iglesia, porque no querían ir al infierno, y llegaron a la conclusión de que no podían cumplir con los requisitos establecidos para aquellos que quieren ir al cielo. Decepcionados, decidieron abandonar la vida religiosa aceptando la condición de no dignos del cielo y, en consecuencia, destinados a la condenación eterna.

La población LGBTQ+ estuvo y está afligida por la dualidad entre cielo e infierno, y muchas personas con abreviaturas se entregaron a la vida disoluta, porque estaban convencidas de que no son hijos e hijas de Dios. Convencidos de que el cielo no es para ellos, comenzaron a rechazar cualquier posibilidad de ejercer su fe, incluso en ambientes donde son aceptados y celebrados cuando lo son.

La “Afirmativa de Fe” se posiciona como un instrumento teológico que tiene como objetivo deconstruir concepciones teológicas centradas en la salvación meritocrática, fundamentando la fe en principios fundamentales y universales de la fe. Este instrumento desarrolla el papel reparador y al mismo tiempo persuasivo de la salvación universal y estrictamente expiatoria en Jesucristo.

Entre las aplicaciones de la Afirmativa de la Fe podemos destacar el uso de términos que expresan verdades bíblicas sobre nuestra filiación, salvación y ejercicio de la fe. Generalmente, estos términos se usan en sermones, en estudios bíblicos o están presentes en forma escrita en el mural de la iglesia, en la recepción o en el templo (algo muy visible). Vea algunos ejemplos de Afirmativo de fe:

- ¡Hijos e hijas de Dios, bienvenidos!
- ¡Somos preciosos para Dios!
- ¡No hay condenación para los que están en Cristo Jesús!
- ¡No nacemos de la voluntad de la carne, ni de la voluntad humana, sino NACEMOS DE LA VOLUNTAD DE DIOS!
- ¡El Espíritu comunica a nuestro espíritu que SOMOS HIJOS DE DIOS!
- ¡Todos los que aman son nacidos de Dios!
- ¡Hay sitio en la mesa para todos los nacidos!

Estos ejemplos anteriores se utilizaron en la predicación y los estudios bíblicos, desde el principio, como parte de la introducción. En ellos se percibe el tono de la “Afirmativa de fe”, inyectando información necesaria e indispensable para el pleno ejercicio de la fe.

La fe como derecho original debe ejercerse y la Afirmativa de Fe tiene como principal objetivo crear el ambiente ideal para este ejercicio.

Texto: Reverendo Marvel Souza (marvelsouza@gmail.com)

O RETORNO





Fonte: livro Manual do Cristão Gay por Marvel Souza:
"A ideia de uma igreja onde pudesse congregar e servir a Deus de maneira íntegra, não me passava pela cabeça quando entrei em atrito com liderança de onde congregava.
Eu revelei que sou homossexual e pedi apenas para continuar minha vida cristã, desenvolvendo meus trabalhos, dando aulas de Teologia, algo que amava fazer; não foi possível. Experimentei o ódio gratuito por parte de todos que diziam ser amigos.
Entrei em desespero ao sentir que estavam tirando de mim algo muito precioso, ao pedirem minha exclusão dos trabalhos e da comunhão. Passei um bom tempo fugindo das pessoas. Sentia que devia satisfação a todos, pois tinha uma vida pública.
Por madrugadas chorei em oração ao pensar que jamais poderia exercer o ministério da palavra, sentia como se as portas estivessem fechadas para mim. Naquele período, tive de me afastar de minha família, imaginava que para eles devia ser bem difícil lidar com os comentários.
Não tive a curiosidade de uma vida dissoluta, de bebedeiras, noitadas, vícios e promiscuidade, quando passei a morar só. Apenas tive pavor – pavor da solidão. Tinha amigos de trabalho, familiares que me visitavam, ligavam, mas não era suficiente para me fazer vencer a solidão que sentia. Estava cercado de pessoas, porém só – entendi que a solidão não é a ausência de pessoas, mas a falta de ligação com elas. Não podia compartilhar com ninguém o que estava passando em meu interior.
Um dia levantei de madrugada para orar pelo meu ministério, queria entender se realmente era o fim. Fui a um templo evangélico da Assembleia de Deus, uma igreja grande, bonita, com pessoas bem vestidas, hinos bem ensaiados – perfeitamente bom.
Precisava de conforto para meu coração e sabia que só encontraria ouvindo a ministração da Palavra de Deus.
O dirigente do culto pediu para que todos ficassem em pé e fechassem os olhos, a fim de orarem pelo ministrante da noite. Nesse momento eu fiz um pedido a Deus em meu coração. Pedi a Ele que me respondesse à seguinte pergunta: “O Senhor me aceita como sou para sua obra?”.
Ao pegar o microfone, o pregador da noite não saudou os presentes, apenas disse: “A resposta para você que orou em silêncio e perguntou a Deus se ele o aceita para a obra dele é: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas”. Atos 10:34
Naquele momento senti que Deus me amava incondicionalmente, fui esvaziado de todo pesar, passei a crer que uma porta se abriria para que eu pudesse servi-Lo.
Faz exatamente dois anos e três meses que congregamos em uma igreja evangélica que é inclusiva. Sirvo a Deus como Presbítero e meu esposo é Diácono. Encontramos na igreja uma família que nos abraçou como somos – um casal feliz que serve a Deus.
Para muitos, a prática religiosa é um fardo pesado; para alguns, um prazer incomparável. Para a maioria, algo desnecessário.
Os que a têm por fardo se alegram quando a deixam; os que por prazer, sofrem; mas os que a acham desnecessária são indiferentes quanto a tê-la ou não – são insensíveis, não veem proveito, praticam por osmose .
Não são poucos os que gostavam da vida religiosa que levavam, mas tiveram uma interrupção que os obrigou a abandonar suas atividades, sentiram-se obrigados a enterrar o dom que receberam de Deus (abro espaço para lembrá-los que atividade religiosa não é ato religioso, posso deixar minhas atividades e manter o ato de estar em contato com Deus). Pensaram que nunca mais voltariam a cantar, a pregar, a orar por alguém, a evangelizar, a ser parte do organismo vivo chamado igreja. Alguns chegaram a abandonar tanto a atividade religiosa, como também o ato religioso – deixaram a obra e o Deus da obra. Envolvidos em decepções, tristezas e rejeições, passaram a viver dissolutamente. Encaixam-se perfeitamente no artigo da humorista Erma Bombeck:
“Percebi que o mundo inteiro está em prantos e, se você não está chorando, é melhor começar. (...) Por tradição, as pessoas usam a fé com a solenidade de acompanhamento de enterro, a seriedade de uma máscara trágica e a dedicação de um emblema do Rotary”.
Nos dois anos e três meses que tenho vivido em uma igreja inclusiva tenho me dedicado a pesquisar e fazer coleta de dados em forma de anotações, muitas das quais uso quando faço algum sermão ou palestra.Outras já viraram apostilas que pretendo publicar. Durante esse período, observei que boa parte dos que frequentam o meio inclusivo onde congrego sentem dificuldade para entender o tipo de fé que devem professar enquanto cristãoshomossexuais. Sendo a maioria criado em lar evangélico, é fácil deduzir que não são poucas as controvérsias quando se trata de como servir a Deus. Ademais, no meio evangélico é comum encontrarmos disputas sobre quem serve melhor a Deus.
De modo que muitos querem uma igreja inclusiva que represente bem o meio no qual ele ou ela foi criado(a) – querem representações daquilo que nunca queriam ter perdido. Em alguns casos, a experiência do retorno à atividade religiosa e ao ato religioso torna-se frustrante, pois não se consegue parar de fazer comparações – verdade é que se fossemos aceitos, sendo quem somos, no meio cristão no qual estávamos, jamais teríamos saído de lá.
Há momentos em que tento mostrar para as pessoas que a inclusão sempre existiu na história bíblica, que na verdade ninguém inventou igreja inclusiva, ela foi instituída por Jesus e desde então sempre esteve presente (nós apenas não a enxergávamos, quem sabe por não se ter necessidade).  Costumamos perceber o que não temos quando temos necessidade. É assim que a Bíblia diz sobre o homem que foi importunado à meia noite por um amigo que procurava por pão: “(...) um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer.” Lucas 11:6– ele percebeu que não tinha pão ao ter necessidade.
O teólogo Karl Barth, depois de escrever muito em sua obra Church Dogmatics [A dogmática da Igreja], chegou à simples conclusão sobre Deus: “Aquele que ama”.
Porém, sinto que a maioria não se sente satisfeita ao ouvir definições como essa e as que dizem que para a salvação o que vale é um coração confirmado em santidade; querem argumentações convincentes de que a identidade homossexual é resguarda, ou pelo menos não condenada pela Bíblia. E com a gana de explicar isso, muitos incorrem no erro de explicar a razão de sua fé, mas não de dar razão à sua fé.

Explicar a razão da fé significa argumentar biblicamente o porquê de crer dessa ou daquela maneira, ao passo que dar razão à fé significa dar sentido ao servir a Deus. É como se o explicar a razão da fé fosse o exterior de um vaso, causamos uma boa impressão, a nossa face é boa, é atrativa, conseguimos provar que somos vasos; alguns até se gabam por ser vaso de honra, representam bem o meio de onde são. Por outro lado, o dar razão à fé é o interior do vaso, é o conteúdo que nos dá sentido de ser vaso, de ter uma utilidade, um objetivo – “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém, não desamparados; abatidos, porém não destruídos; levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo.” 2 Coríntios 4:7-10

Wednesday, August 11, 2021

TRADUÇÕES DA BÍBLIA PARA O PORTUGUÊS


João Ferreira Annes d'Almeida, ou simplesmente João Ferreira de Almeida, foi um ministro pregador da Igreja Reformada nas Ídias Orientais Holandesas, reconhecido especialmente por ter sido o primeiro a traduzir a Bíblia Sagrada para a língua portuguesa. A sua tradução do Novo Testamento foi publicada pela primeira vez em 1681, em Amsterdam. Almeida faleceu antes de concluir a tradução dos livros do Antigo Testamento, chegando aos versículos finais do Livro de Ezequiel. A tradução dos demais livros do Antigo Testamento foi concluída em 1694, por Jacobus op den Akker, também ministro da Igreja Reformada. 

Os volumes da tradução do Antigo Testamento em português foram publicados somente a partir do século XVIII, em Tranquebar e Batávia, no Oriente. A primeira edição em um único volume de uma tradução completa da Bíblia em português foi impressa somente em 1819, em Londres. 

No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região – além de o português ser um idioma comumente usado nas congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões para a língua portuguesa, segundo ele: “a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação”.

Almeida enfrentou dificuldades para ter o Novo Testamento impresso em língua portuguesa, pois dependia da disposição de revisores e da recomendação do presbitério da época, para que conseguisse as permissões necessárias para a impressão da obra, algo que não é muito diferente do que acontece hoje em dia.

A produção de uma Bíblia não é um trabalho fácil, requer muito tempo, dedicação e investimento financeiro, principalmente em um país como o Brasil, onde a produção literária costuma ser de difícil acesso, cara e burocrática. Ademais, a quantidade de livros e a complexidade dos textos que a Bíblia possui, faz com que o autor empregue não apenas alguns dias ou alguns meses de trabalho. Para se ter uma obra bem estruturada, substancialmente correta e eficaz em seus propósitos, mesmo com toda tecnologia atual, é necessário anos de intensos trabalhos. Isso em se tratando de um trabalho em equipe (tradutores, revisores, editores, pesquisadores, etc).

Hoje em dia, as principais traduções da Bíblia para o português são basicamente 6:
  1. Almeida Revisada e Corrigida (A-RC), a primeira principal sucessora da Almeida       Original;
  2. Almeida Revisada e Atualizada (A-RA), a segunda principal sucessora da Almeida     Original, e sucessora também da A-RC;
  3. Nova Tradução para a Linguagem de Hoje (NTLH), nova tradução, em linguagem contemporânea, sucessora da Tradução para a Linguagem de Hoje (TLH);
  4. Tradução Brasileira (TB), uma tradução antiga, do início do Século 20, que ainda se sustenta mediante o apoio da SBB;
  5. Nova Versão Internacional (NVI);
  6. Bíblia Viva / A Nova Bíblia Viva.
Em todas estas traduções é possível perceber as tendências que influenciaram seus tradutores ao interpretarem os Textos Sagrados, já que o trabalho de traduzir significa interpretar de um idioma para outro. Ainda que a equivalência atribuída à tradução seja a formal, para alguns textos é impossível encontrar palavras 100% equivalentes. Então, o prisma do tradutor é determinante para a moldura que será dada ao texto.

Fontes de pesquisa:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ferreira_de_Almeida

Monday, August 9, 2021

DICAS DE LEITURA DA BÍBLIA

 "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam"...

QUER MAIS FÉ? 
LEIA MAIS A SUA BÍBLIA!

"E, assim, a fé vem pelo ouvir , e o ouvir, pela palavra de Cristo". (Romanos 10.17).

A medida que lemos a Bíblia conhecemos mais a Deus e a Sua vontade para conosco. Jesus disse: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam" - (João 5.39). Ao nos relacionarmos intimamente com a palavra de Deus, somos edificados em conhecimento e graça, recebendo libertação e estímulo para prosseguir em fé, apesar das adversidades da vida.

DICAS DE LEITURA BÍBLICA:

Com o intuito de contribuir para uma leitura bíblica constante e produtiva, listei aqui algumas dicas de leitura: 

1) Ore antes de começar a leitura bíblica, pedindo a Deus, para que seu Santo Espírito te auxilie na compreensão dos textos; 
 
2) Escolha uma versão Bíblica adequada dentre as versões encontradas na língua portuguesa; 

3) Escolha lugares silenciosos, com boa ventilação e iluminação - lugares assim possibilitam maior concentração;
 
4) Use o dicionário para te auxiliar na compreensão exata das palavras que são novas - tanto o dicionário da língua portuguesa, como o dicionário bíblico; 
 
5) Faça anotações do que você entendeu da leitura. Tenha um caderno específico para estas anotações - "Caderno de Devocional";
 
6) Estabeleça um plano de leitura, se anual ou semestral. E defina o tipo de leitura, se concomitante ou alternada (concomitante: ler o Antigo Testamento e o Novo Testamento ao mesmo tempo; alternada: ler um dos Testamentos primeiro e depois o outro). Acesse o seguinte link para ver alguns planos de leitura: https://www.sbb.org.br/conteudo-interativo/planos-de-leitura-da-biblia/;
 
7) Anote as dúvidas e peça esclarecimentos aos seus líderes; 
 
8) Tenha o hábito de colocar sua Bíblia em lugares de fácil visualização, para que você se lembre dela; 
 
9) Use comentários bíblicos para te auxiliar na compreensão dos Textos Sagrados. (É importe selecionar comentaristas que doutrinariamente estejam de acordo com sua profissão de fé, para que sua pesquisa não se torne uma armadilha de dúvidas);
 
10) Compartilhe com outras pessoas versículos que tocam seu coração. Esta é uma maneira de ensinar e aprender ao mesmo tempo; 
 
11) Dez minutos de leitura bíblica por dia, possibilitam a leitura de todos os textos Sagrados em menos de um ano. Pense nisso! (Lembre-se de que a Bíblia não é sonífero, usada apenas quando você está sem sono. Dê a importância devida a ela e separe momentos específicos do seu dia para lê-la);

12) Torne a leitura bíblica um hábito, assim como o alimento físico;

13) Valorize métodos de interpretação dos textos bíblicos que primem pelo método "texto por texto"; o que significa dizer que a própria Bíblia se auto interpreta - um texto explica outro;

14) Não use a Bíblia como tarô cristão, abrindo-a aleatoriamente quando precisa de uma resposta para o momento. Valorize o conhecimento adquirido pela prática constante da leitura bíblica;

15) Tenha a consciência de que a Bíblia nos oferece a oportunidade de aprender com os erros e acertos de pessoas que viveram antes de nós;

16) Tenha a consciência de que a santidade bíblica não reside no estilo da linguagem empregada - se português culto ou na linguagem de hoje, a mensagem é a mesma;

17) Participe de rodas de leitura bíblica dialogadas, que são momentos de leitura coletiva acompanhados por compartilhamento de testemunhos (testemunhos não são pregações ou estudos);

18) Em caso de não ter tempo para a leitura bíblica, faça o download de algum app de áudio e ouça a leitura;

19) Faça leituras comparando versões diferentes épocas. Isso possibilitará uma compreensão maior sobre como a linguagem bíblica evolui e passa por mudanças significativas com o passar do tempo;

20) Tenha consciência de que a leitura e a meditação nos textos bíblicos trazem robustez para a vida cristã, mas tome cuidado para não tornar esta prática um instrumento de opressão a terceiros por via de interpretações legalistas e judicislistas. A leitura bíblica e reflexão profícua das Escrituras é a que nos faz mais humanos, mais reflexivos sobre nossas próprias ações, mais comedidos em palavras, mais abertos ao diálogo, mais compreensíveis, e sobretudo mais transbordantes de graça e amor.

SEJA GRATO PELA OPORTUNIDADE DE LER A BÍBLIA!

Nas palavras do conhecido teólogo e escritor inglês, John Stott: “Nosso cristianismo é particularmente superficial porque a imagem que fazemos de Cristo é superficial. No entanto, os segredos da maturidade cristã estão prontos para serem descobertos na Escritura por todos aqueles que os buscam. Há uma amplitude na Palavra de Deus que poucos de nós conseguem depreender, uma profundidade que raramente sondamos”. 

Portanto, seja grato a Deus pela oportunidade que você tem de ler a sua palavra e de ser abençoado por esta leitura. 
 

Sunday, August 8, 2021

COMUNHÃO ABERTA E INCLUSÃO

Uma das marcas do Metodismo há mais de 280 anos é a Comunhão Aberta, por meio da qual todos são bem-vindos à Ceia do Senhor, independentemente de qualquer coisa.


O hino "Para todos os nascidos" retrata bem a crença metodista sobre a Ceia do Senhor: "Há lugar à mesa para tod@s. Há pão, água e vinho para todos. Para todos os nascidos, há lugar à mesa"...

Dentre as igrejas históricas, o movimento Metodista se fortaleceu na crença e na prática de que ninguém pode ser impedido de participar deste sacramento, seja rico ou pobre, mulher ou homem, criança ou adulto, heterossexuais ou LGBTQIA+, batizados ou não - ninguém pode ser impedido de se achegar à mesa, pois a ceia não é metodista, o convite não é metodista, A CEIA É DO SENHOR, E O CONVITE É DO SENHOR! 

No nosso entendimento e prática, a Comunhão Aberta é fundamentada em quatro pilares. São eles:

  1. Aceitação: a aceitação deve ser a base do fazer cristão de todos e todas - Deuteronômio 1:17; Malaquias 2:9 e Atos 10:34-35; Gálatas 3:28;
  2. Celebração: a aceitação deve ser acompanhada pela celebração de quem somos e da importância que cada um de nós tem para a composição do corpo de cristo - 1 Coríntios 12:13-31;
  3. Afirmação: sendo aceitos e celebrados devemos ser consolidados, recebendo capacitações que nos ajudarão a exercer a fé plenamente - 2 Pedro 3:18;
  4. Reconciliação: Cristo é quem nos une a Deus por meio do seu sacrifício expiatório – 2 Coríntios 5:18-19 e Colossenses 1:19-22. 
Fundamentada nestes três pilares a Igreja Metodista tem desenvolvido ações de Inclusão Eclesial Plena de todas as pessoas para o pleno exercício dos dons e ministérios do Espírito Santo. 

Wednesday, August 4, 2021

FORMAS DE GOVERNO DE IGREJAS


As formas de governo de igrejas apresentadas no vídeo:

1. Governo democrático/congregacional:
- todas as decisões, sejam elas doutrinárias ou administrativas, dependem de votação dos membros.
- a contratação e a manutenção de pastores se dá por meio de votação.
- há política na igreja.

2. Governo parlamentar/presbiteriano:
- conselho de presbíteros decide o rumo doutrinário e administrativo da igreja.
- o conselho recebe o seu poder dos membros e passa a decidir o rumo doutrinário e administrativo da igreja.
- há política na igreja.

3. Governo episcopal:
- bispos/as eleitos/as pelos membros passam a tomar decisões e supervisionam tudo que diz respeito à igreja.
- há política na igreja.

Bible Study Recap – September 17, 2025

Exploring Expressions of Grace in Matthew 10 & 11 One of the beautiful things about gathering for Bible study is how God’s Word continu...