A fé como direito originário, para além da definição edênica, expressa o entendimento de que todos, desde a concepção até ao nascimento, receberam o direito de exercer plenamente a fé em Deus. Este direito passa a ser exercido à luz da maturidade e capacidade de discernimento das coisas e pode ser estimulado pela religião, porém, não deve ser de posse da religião. Neste contexto, as religiões deveriam construir uma relação harmoniosa entre os filhos e filhas de Deus, conduzindo-os à espiritualidade sadia. No entanto, a maioria das religiões e seus diferentes segmentos, constroem um relacionamento com o ser humano por meio do contraditório e do conflito, baseando seus ensinos estritamente na vida eterna com Deus (céu) e na vida eterna sem Deus (condenação eterna). E neste contexto, a condenação eterna se torna o instrumento opressor para fazer com que as pessoas escolham o céu e lutem por ele. Os efeitos disso, ficam claros quando nos deparamos com pessoas que passaram a v
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